Holocausto canibal

Fascínio paradoxal

Holocausto canibal
O teu cheiro enoja-me
O teu corpo inerte em necrose
É o esboço para a minha psicose
Eu quero sentir-te, esculpir-te
O teu tórax é a apoteose

Eu desejo sentir-te a estalar
Eu quero abrir-te
Quero regar-te com o meu leite
Urinar-te em deleite

Dissecar o teu sorriso facial
E guardá-lo para sempre
Sugar o muco até ao vácuo
Cada músculo que te chupo
É um luxo quase angélico

Controlo a ânsia repudiante de vomitar-te
Vou respeitar-te
Vou pendurar-te em ganchos como obra de arte
Eu quero expor-te, admirar-te

Quero levar-te à podridão
Nunca vou embalsamar-te
Vou decapitar-te e confessar-te cara a cara
Eu amo-te

Mas odeio-te!

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