Humberto e alencar

Mourão da porteira

Humberto e alencar
Lá no mourão esquerdo da porteira
Onde encontrei você pra despedi
É uma lembrança minha derradeira
É um versinho que eu nele escrevi

Você eu sei passa esbarrando nele
E a porteira bate pra avisá
Você não lembra que sinal é aquele
E nem se quer se alembra de oiá

Aqui tão longe eu pego na viola
E aquele verso começo a cantá
Uma saudade é dor que não consola
Quanto mais dói a gente quer lembrá

Você talvez não sabe o que é saudade
Uma lembrança você nunca sentiu
Pois esquecer as vêiz tenho vontade
Essa vontade o meu peito feriu

No dia que doê seu coração
De uma saudade que tanto sentiu
Você chorando passa no mourão
E lê o verso que eu nele escrevi

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