Isadora melo

Braseiro

Isadora melo
Eu tava meditando
No passado e no futuro
Precisando de ar puro
Mergulhei na ironia

Deslizei na poesia
Encontrei versos concretos
Nos poemas mais diversos
Sujos de melancolia

A poeira que ardia
Vindo do pó da estrada
Era quase madrugada
Candeeiro queimando
Coração se abrasando
Na explosão do luzeiro
Quase virou um braseiro
A incendiar toda sala

A boca fala e se cala
No silêncio matutino
Vi um corpo feminino
Acenando pra mim

Era o começo e o fim
Tudo o que eu precisava
E o meu corpo brincava
De prazer e alegria
Feito leão que rugia
Atravessei o inferno
Na sede do amor eterno
Na porta que se abriria

Mais entrava, mais valia
Desejos e emoção
Sussurros, beijo, paixão
Um vulcão explodia

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