Reminiscências
Jairo velloso
E eu que pensava,
que as tardes bonitas
douradas de infância
no sol, de meus dias,
teriam para sempre
no aconchego da vida,
o mesmo lirismo
de amor e poesia.
que as tardes bonitas
douradas de infância
no sol, de meus dias,
teriam para sempre
no aconchego da vida,
o mesmo lirismo
de amor e poesia.
E eu que buscava
no ontem dos tempos,
as mesmas razões pra sempre voltar,
perguntas que soltas
ao vento ficaram
respostas que nunca
alguem soube dar.
E não encontrei,
no longe horizonte
a menina morena,
meu primeiro amor
dos olhos trigueiros,
do corpo dourado
qual tardes alegres,
cobertas em flor.
Talves eu me encontre,
menino, a brincar,
no rio de minha infância
com jeito de mar,
nas águas azuis,
refletindo o céu
cruzando por mim,
sem nunca parar.
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