O inferno são os outros
Jalu maranhão
Nesta coisa chamada consciência
Que invalida o extinto e cumprimenta a moral
É um tiro no meu peito
É uma injeção letal...
E quando não me mata
Deixa os pelos pretos brancos
A minha barba é solta
Nunca mais eu aparei
Eu não quis assim
Mas assim foi eu quem fez
Que invalida o extinto e cumprimenta a moral
É um tiro no meu peito
É uma injeção letal...
E quando não me mata
Deixa os pelos pretos brancos
A minha barba é solta
Nunca mais eu aparei
Eu não quis assim
Mas assim foi eu quem fez
Os teus olhos jogam a vida dos meus fora
Quando cruzam no momento que se dá o parecer
Um soluço anti-gozo
Minha espinha eu quero ver
A tua raiva sacra, tuas lágrimas de anjo...
Aguando as minhas rugas
E a culpa que sobrou
Que se arraigou em mim
E nunca mais serei quem sou
“O remorso entra rente pela frente bem mais que de repente com o dinamismo da carne fípida, e corre nas artérias como a angústia ou como um vírus, ou os dois! Carregado de culpa ao mesmo tempo em que é impulsionado pelo medo e pela raiva com a pressa dos vesanos para avisar ao cérebro... Que o inferno são os outros.”
Nesta coisa chamada consciência
Que invalida o extinto e cumprimenta a moral
É um tiro no meu peito
É uma injeção letal...
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