Joana amendoeira

O que trago e o que trazes

Joana amendoeira
Trago um gesto no olhar quando te vejo
E ternura no calor dos meus sentidos
O amor é como um beijo de sobejo
E as paixões são como sonhos proibidos

Trago toda a primavera em minha voz
E a saudade que há-de vir, eu adivinho
A fogueira de paixão que existe em nós
Queima todas as tristezas do caminho

São meus versos, os teus versos quando canto
São meus sonhos os teus sonhos, nosso fado
Não há fumo, não há névoa, não há pranto
Nem tristezas para morrer no passado

O que trazes já não sei, não adivinho
Pode ser o mar inteiro, a tempestade
Podes ser uma saudade ou um caminho
Pode ser o grande amor da nossa idade

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