João guilherme mariano

Ódio e perdão

João guilherme mariano
Queria ser aliado do azar
Que quando se choca em algo tudo voa pelos ares
Mesmo depois de se arrebentar
Como um cordão umbilical
Que unia mãe e filho numa só vida a caminhar

Queria ser o perdão
Que é capaz de mover pedras
Que ali ficam a cada ano uma nova observação
Mesmo depois de ser tudo em vão

O erro foi nosso, é humano
Mas se perdoado, é muito mal acostumado
Vem com outras intenções
De te amar, te pisar, e pedir seu perdão

Não quero ser assim
Eu sou diferente
Nossos laços são iguais
Mas seu material não é recente
Cabe a mim a decisão
De escolher o ódio ou o perdão
Eu escolho a vida só
Do que morrer sobre a ilusão

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