João nogueira

Mariana da gente

João nogueira
Em um subúrbio distante
Depois da curva, a ladeira
Em um bangalô de muros brancos
Nasceu, cresceu mariana da gente
Do olhar contente
Dos sorrisos francos pintados por deus

Seu mundo mudou num segundo
Quando o moço da cidade
Levou mariana da gente
E o subúrbio contente
Fez-se triste de saudade

Em um lindo apartamento
De mármores negros,
Lado do vento, de frente pro mar.

Nova mulher, nova beleza
Um olhar só de tristeza
Um sorriso de agradar

Me dói de ver a moça
Num retocado poster
Arremedo da verdade
Oh, mariana,
Copacabana não é seu lugar
E a gente tem saudade

Oh, mariana,
Copacabana não é seu lugar
Volta pra piedade

Volta pra piedade

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