Delirios de uma cabeça de fosforo

À propósito
Se os pedaços de nos se encontrassem
E os caminhos não descaminhassem
E nada, mais nada restassem
Além das estrelas e o vinho que espera.

Á propósito
Estamos presos na mesma rotina
Armadilha da realidade
Trabalho, trabalho e trabalho
Ah! Que saudade de andar descalço por aí

Fecho os olhos e imagino
Um farol no mar, um farol no mar
A noite é longa, o céu de Sábado
Vamos dançar, vamos dançar
Dois corpos no espaço sem leis
A enlouquecer de vez

Acordar e aceitar a distancia
Ou sonhar com quem não acredita
De fato, sou fraco e culpado!
Mas por outro lado, consciente do risco

Á propósito
Pra seguir nessa guerra de espelhos
Precisamos abrir as janelas
Por isso, por isso e por isso
Eu fico com meus livros, meus filmes e meus discos

REFRÃO

Pés no chão pra que
Se tenho asas pra voar (asas)
Ter razão é bom
Mas ser feliz talvez me caiba melhor (é)
Eu ganho pouco, eu fico louco
Mas não mato nem morro
Por ninguém
Ninguém.