Jorginho cruz

Chuva na serra

Jorginho cruz
Chuva na serra, como cortinas caindo
Ao véu do céu vestindo
O chão de rara beleza
Chão que parece, uma noiva de verdade
Casando com o sol da tarde, no altar da natureza
A enxurrada, correndo pelos caminhos
A orquestra de passarinhos, festejam essa união
Terra molhada e o beijo do sol poente
Faz despertar a semente que dorme dentro do chão

Chuva na serra, linda noiva do sertão
Case com o sol pra nascer dessa união
Os campos verdes e os botões dos roseirais
Milhões de flores branqueando os cafezais

Chuva na serra, despencando-se do espaço
Estende seus longos braços
Pra cumprimentar a terra
Na grande festa, que a paisagem verdejante
Oferece à visitante
A risonha primavera

Até parece um lençol na cordilheira
Da mensagem alvissareira, que Deus enviou sorrindo
Depois da chuva,canta alegre o acauã
Na certeza que amanhã
O sertão será mais lindo

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