Judas

De comala a macondo

Judas
Porque até mesmo a esperança de tanto esperar se cansa eu sei que nada é para sempre vida é movimento e mudança
Digo, em minha defesa, predador na boca da presa, que não se pode escapar da própria natureza toda saudade é, na verdade, uma espécie de velhice
E a mocidade tarefa pra mais tarde desmentir-se
Cada ilusão é uma arma na mão e é o dedo que puxa o gatilho, e não tem perdão e é mais uma mãe que vai chorar o seu filho
Porque nos estertores da noite um sonho tem de morrer
E às margens de um rio vazio as virtudes estão todas no cio as ideias carecem de fechos a juventude é um delírio senil
Lá só resta o estrago e um perfume, um cheiro irmão do chorume da esfola, a lâmina cega e as almas em flor no curtume
Toda saudade é, na verdade, uma espécie de velhice
E a mocidade tarefa pra mais tarde desmentir-se
Cada ilusão é uma arma na mão e é o dedo que puxa o gatilho, e não tem perdão e é mais uma mãe que vai chorar o seu filho
Porque nos estertores da noite um sonho tem de morrer
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!