Juninho zen

Anjinho de candura

Juninho zen
Vou misturando distração e desespero
Nessa batida de amor descompensado
Doce e grudenta como leite condensado
Grudado no canto da boca

Cantando versos prum amigo imaginário
"Que vida curta"! Nossa linha do tempo
Vou rabiscando no verso do calendário
Curta, enquanto ainda é tempo

Pra voar no sonho eu era uma ave
Pra voar pra ir mais alto uma nave
Pra voar com asas de anjo no espaço
Avisa quando voltar
Um abraço eu quero te dar

Da minha cabine vou falando aos passageiros
Que essa viagem depende de liberdade
Um tempo firme permitindo a decolagem
E um céu de brigadeiro

Vou enxugando seus lencinhos de tristeza
Por entre as nuvens espalhadas na pintura
Me considere seu anjinho de candura
E curta, enquanto ainda é tempo

Pra voar no sonho eu era uma ave
Pra voar pra ir mais alto uma nave
Pra voar com asas de anjo no espaço
Avisa quando voltar
Um abraço eu quero te dar

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