De ontem, quando cê abriu a porta do elevador da casa sua
Foi como se eu estivesse nua e inteira, camuflada nas retinas do teu olhar
Coisa de bicho, olhos de Lua e a sua íris crua na memória fotográfica
Que não me pesa guardar para lembrar naquele depois
Que eu fico comigo

Pensando e pensando como se eu fosse um umbigo miúdo e redondo
Apenas compondo versos e mais versos pra te cantar aos ouvidos

Teu porteiro me trata íntima, já não me acha visita
Tenho rubros sinais de sossego que explodem dos dedos
A cada sete que eu aperto de perto

Deserto de sereia, teceremos uma teia, no beijo meu mar
Me sambe no carnaval

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