Luiz dos reis

Dia de surungo

Luiz dos reis
Quando é dia de surungo
Que a festa é de abafar
Me pilcho bem a preceito
E me vou sem hesitar
Checo no galpão da estância
Pago uns pilas pra entrar
Logo vejo o chinaredo
Num bonito sarandear

Surungo bueno
Campeiro bem animado
Vamo que Vamo
Neste vaneirão largado

Me aprochego pro bolicho
E peço uma cangibrina
Por ali fico entertido
Com o sarandeio das chinas
Quando sai uma vaneira
Me vou balançando a crina
De braços com uma pinguancha
Que com seu olhar me entima

Das coisas lindas que eu gosto
É um surungo de galpão
Cordeona, cantiga e dança
Canha, china e violão
Onde mora a alegria
E a mais pura tradição
É no Rio Grande do Sul
Do meu Brasil, o garrão

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