Mão de ferro

Curitiba

Mão de ferro
Curitiba

Manhã fria e mais um dia para enfrentar.
A mesma rotina, morrer talvez, ou matar.
Sentindo-me bem no lugar de onde eu sou
Queixo erguido e para a luta eu vou.

Rua XV deserta - manhã de Julho gelada.
Noite longa estrelada. Na grama a geada.
Café em pé, calçadão. Pinhão na pedra do chão.
Ônibus vermelho, nevoeiro e atenção!

Povo forte, terra fria e sangue quente.
Gente limpa, honesta e decente.
Que tem orgulho daquilo que é só seu.
De viver feliz na terra aonde nasceu.

Para estranhos arrogância e antipatia.
Se não fosse assim, o que mais você queria?
Chegar, pegar, tomar conta do meu lugar?
Se você pensa assim está na hora de voltar.

Cerveja escura, no pub da São Francisco.
92, Cruz Machado é a eterna boca do lixo.
Futebol, churrasco. Santa Felicidade.
Tudo que eu mais gosto é melhor na minha cidade.

Povo forte, terra fria e sangue quente.
Gente limpa, honesta e decente.
Que tem orgulho daquilo que é só seu.
De viver feliz na terra aonde nasceu.

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