Marcos assumpção

A voz do tempo

Marcos assumpção
Minha palavra se cala.
Vai na calado do tempo.
na fala que não se cala
nem quando a gente consente em calar
escorre por entre os dedos
escapam velhos segredos
desvendam mistérios
traçados na palma da mão
não tape os ouvidos, escute
aquilo que repercute da voz que gira com o mundo
e dirá quantas voltas do mundo é preciso
preciso, é urgente e te digo no momento em que calo
minha emoção incendeia o estopim da canção
falo do vento que leva palavras no ar
falo do fogo queimando pra clarear
arde em meu canto o que tanto nos deixa a pensar
queima no tempo o que tenho pra te falar.
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