Marcos assumpção

Lágrimas de sol

Marcos assumpção
Vou guardar você nas cartas, versos, poemas, canções
Vou deixar portas abertas pras estrelas, constelações
Me guiarem pela rua, até achar , sozinha
Tua alma em carne fraca

Vou sorrir pro teu retrato, gasto, rasgado e sem cor
Vou tentar chorar de menos, menos rancor sem esquecer a flor
Que floriu na lua plena, vasta, serena
Derramando branco amor

À espera do outono, do estio, do vento, do alento
Do rio, do tempo , do amor , meu grande amor

Vou bordar minha saudade, tecer num véu, a tarde alaranjada
Nas labaredas o silêncio arde no olhar, no fim da madrugada
Lágrimas de sol deságuam por nós assim
No rio que invento agora em mim

Á espera do outono, do estio, do vento, do alento
Do rio, do tempo, do amor, meu grande amor

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