Marcos ferreira

Velhos tempos, bons tempos

Marcos ferreira
Quando te vi através do espelho
Não vi como você estava mas como você era
Em quem você acreditava
Antes que o vento apagasse a vela

Quando olhei através da janela
Vi a vida lá fora bem longe de minha solidão
Procurei através da chuva que caía
Uma fresta pra buscar o sol
Um raio de luz que chegava até o chão

E toda consequência há sempre uma causa
Mas nos contentamos com meias-verdades
Que não são as verdades supremas
Mas quem se importa em saber
Além daquilo que nos importa ver?

Velhos tempos aqueles
Quando o futuro ainda é um sonho
Colorindo a mente de um menino
Que pensa que o mundo não é um estranho

Bons tempos aqueles
Quando um jovem inocente
Caminha tão longe e só vê a sua frente
Um futuro promissor

Velhos tempos bons tempos
Mas será que algo mudou além de sua mente?
O mesmo sol ainda brilha, a mesma chuva ainda cai no chão
Se a imagem do espelho é diferente
Por dentro ainda está tudo igual

O silêncio de quem me olha através do espelho
Diz que o passado não morre no futuro
Enquanto se viver um sonho sempre haverá uma luz no escuro
Velhos tempos bons tempos sempre voltarão

Velhos tempos aqueles
Quando o futuro ainda é um sonho
Colorindo a mente de um menino
Que pensa que o mundo não é um estranho

Bons tempos aqueles
Quando um jovem inocente
Caminha tão longe e só vê a sua frente
Um futuro promissor

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!