Marilu moura

Saudade de mato grosso

Marilu moura
Saudade de Mato Grosso

Marilu Moura

Me lembro os boiadeiros
Lá no chão do Mato Grosso
Conduzindo os pantaneiros
Quando era mês de agosto
Eu ficava na janela olhando no estradão
Via linda primavera coberta por poeirão

Estrada que era chão
Hoje estão asfaltadas
É feito por caminhão
O transporte de boiada
Não se vê carro de boi
Nem charrete, nem carroça
Aquele tempo que foi
Deixou saudade da roça

Hoje eu vivo tão distante
Mas não sai do pensamento
O repique de um berrante
Que marcou os velhos tempos
As vezes eu levantava 4 horas da manhã
Em pouco tempo eu estava
Chegando em Pontaporã

Enfrentando as estradas
E as curvas perigosas
Levando carga pesada
Naquelas manhas chuvosas
Transportando algodão
Também outros cereais
Cortando o estradão interior de Goiás

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