Marimbondo-caboclo

Ponderosa

Marimbondo-caboclo
Ninguém bebeu mais seu bem e seu mal do que eu, meu bem
Me levou às nuvens o seu alto astral
E eu nem vi chegando...Como suave pluma, morna luz nos vitrais...
Eu fui caminhando e dessa vez, nem olhei, já vou longe

Me dá um beijo que eu te levo a qualquer lugar também
Me dá uma abraço que eu te prendo e não te solto nunca, nunca mais

Nem em dez mil anos...
Eu não acho outro alguém pra mim
Mas nem em dez mil anos...
Eu não acho, não
E mesmo que achasse, seria tudo em vão

Hoje eu sonhei
Você se cobria e seu olhar sorria
Uma canção de ninar para mim
Quando acordei
Minha mão na sua
E o sol batendo em nossa pele nua
No ar um perfume de jasmim
Selvagem...

Seu amor
É como sombra de árvore:
Sereno e gentil
É como chuva da tarde salpicando o anil
É frio como sorvete
Quente como um cobertor

Nem em dez mil anos...
Eu não acho outro alguém pra mim
Mas nem em dez mil anos...
Eu não acho, não
E mesmo que achasse, seria tudo em vão

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