Mário falcão

Quando te vi

Mário falcão
Quando te vi pensei não estar aqui
Um outro mundo no mesmo lugar
Com quantas raças se faz uma cor
E quantas cores tem o Largo do Mercado até o Chalé

Entre São Paulo e Buenos Aires vou
Cantando do Guaíba a Viamão
Isso porque tua geografia li
Do alto do morro da televisão

O marinheiro que atraca no porto
Não entende a Mauá
Coisa da enchente que nunca se dá

O aeromóvel não saiu da Usina
Mas causou escarcéu
Vem frente fria de Montevidéu

A meninada que brinca na harmonia
Não dá conta que o dia tá chegando ao fim
O colorido vai ficando bonito
Sobre o lago galante que um dia foi rio

Quando te vi pensei não estar aqui
Um outro mundo no mesmo lugar
Com quantas raças se faz uma cor
E quantas cores tem o Largo do Mercado até o Chalé

Entre São Paulo e Buenos Aires vou
Cantando do Guaíba a Viamão
Isso porque tua geografia li
Do alto do morro da televisão

Tem certos dias que o asfalto derrete
O sol repete o refrão:
Quero Ipanema sem poluição!

Perdi o Botânico , mas não tô com pressa
De chegar no chatô
Depois da Feira do Livro é que eu vou

A meninada que brinca na harmonia
Não dá conta que o dia tá chegando ao fim
O colorido vai ficando bonito
Sobre o lago galante que um dia foi rio

É minha casa, minha Redenção
A meia-taça de café com pão
De bicicleta, trilho por aí
Não há mais bondes, mas a vida continua seu passar

A passarada canta de manhã
Tem muito verde e isso é bom sinal
Se tu não sabes bem por onde vou,
Eu digo, Porto Alegre, meu amor

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!