Mehra

Malta i - o frágil servo da ilusão

Mehra
Tornou-se um servo atenuo
Um covarde guerreiro
Que aceitou se rebaixar.
Sorri frente as trincheiras
Em meio as falsas vidas
Que condenou antes de estar...

Preso e impuro naquilo que acusou
Sangra no escuro junto dos bastardos.

Caem todos em sua frente
Não resistiu as vertentes
Que vão lhe levar, ao poço que cavou.
Entre tantos maldizentes
Eis a queda iminente
Dos que vão lutar, pelo ouro liquido.

Um escravo entre as migalhas no auge da ilusão
Um cálice que não lhe exalta diante da multidão.

Um absinto que implora pelos sonhos
E entre os espinhos um ultimo suspiro.

Já não existe mais sua grande soberba
Já não existe mais o falso vencedor
E em seus olhos as infames proezas
Daquele que um dia foi um defensor.

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