Miguel marques

Rosa dos ventos

Miguel marques
Como faz tempo desde o começo,
Que me conheço faqueado assim,
Como seu eu fosse o que acabou-se,
E esta saudade se amiga em mim.

Como faz tempo - Era de agosto
Não tenho rosto pra solidão,
Sobrevivido pelo fervido
E pela figa no coração.

Como faz tempo que guardo fundo
Este segundo de eternidade,
Vivendo o coice do fio da foice
Do teu sorriso, barbaridade.

Como faz tempo foi hoje, agora.
Teve a demora dos olhos teus.
Não há o antes e nem durante,
Sou o depois do teu adeus.

Refrão:
Aos quatro cantos, sovo os aperos,
Busco teus cheiros que estão nos ventos,
Sozinho em ti, eu me perdi
Por aí, Rosa dos Ventos.

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