Mocambo

A eterna gafieira

Mocambo
No black ou no soul
Por isso agora eu vou
A eterna gafieira
Bossa rap de primeira
Pra fazer você dançar
Em qualquer botequim
Vinicius, joão, elis ou jobim
Celebrando a boa música
De cria brasileira
A trova vem do sul
De forma verdadeira
Explorando a cultura
Alterando a postura
Distorcendo a envoltura
Modernizando a criatura
Que habita no meu ser
Cativando a minha mente
Alimentando o meu prazer
Como uma brasa-mora
Emponho minha brasilidade
Incrível é a diversidade
Em meio a musicalidade
Opiniões vão exercer
Pra obra máxima escrever
O que poucos vão entender
Estou pronto a estabelecer
Um novo nível sonoro
A fortalecer
Os poemas do saber
Não é difícil obter
Capacidade de vencer
Eu te mostro como faz.....

V e m c h e g a m a i s... (refrão)

Na mista aquarela do brasil
O enredo se uniu
Eu faço música
Pra minha mãe gentil
Nascemos poetas
Nos tornamos oradores
De uma multidão
Que caminha contra o vento
Sem lenço sem documento
O mc e microfone
Se inicia o ritual
O elo que se forma
Já tem cartão postal
Na melodia dos meus versos
No paralelo universo
A criação nunca tem fim
Começo pela bossa
Vou até o samba
No repique do pandeiro
Ao swing de bamba
Do sertão ao sertanejo
A embolada de raiz
Desbravando as maravilhas
Do meu país...
Vejo além do que conquisto
Presumo mais que o previsto
Dissertando as qualidades
Ultrapassando a vaidade
Almejando a liberdade....
Como todos querem ser
Fazendo por merecer
É mais do que poder...
É nobre quando diz
É humilde o aprendiz
Sempre dando o passo certo
Nessa selva de concreto
Onde tudo é incerto ...
Vencer a incerteza
Batalhando com destreza
Não se forja a realidade
Em meio a calamidade
Extrema é a necessidade
De ter originalidade
Unânime é a qualidade
Registrada em meus versos
Eu faço o som que eu gosto
Sem nenhum mistério
Buscando a essência
Dentro do coração
Usando inteligência
Pra compor esta canção.....

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