Nina rosa

Pra matar preconceito

Nina rosa
Na rua me chamam de gostosa
O gringo acha que eu nasci pra dar
No postal mais vendido em qualquer loja
Tô lá eu de costas contra o mar

Falam que meu cabelo é ruim
É bombril, toin-oin-oin, é pixaim
O olhar tipo porta de serviço
É um míssil invisível contra mim

Sou criola
Neguinha, mulata e muito mais, camará!
Minha história
É suada igual dança no Ilê
Ninguém vai me dizer o meu lugar

Sou Zezé, sou Leci
Mercedes Baptista, Ednanci
Aída, Ciata
Quelé, Mãe Beata e Aracy

Pele preta nessa terra
É bandeira de guerra porque vi
Conceição, Dandara
Pra matar preconceito, eu renasci

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!