Non moreira

Rio oricó

Non moreira
Manso e fluídico desde a nascente,
Vai descendo fazendo curvas
E abastecendo as remanescentes,
Alimentando os sonhos de muita gente:
Pescadores, lavadeiras, lavradores e
Sem falar da fauna e flora
Que se embebem em suas águas,
Da fonte de vida do rio oricó
Da fonte de vida do rio oricó
Ê lá la ê, lá la ê, lá laia
Sou que nem passarinho manso e
Me banho nas águas do rio oricó
Me banho nas águas do rio oricó
Água tão limpinha e doce que
Até dá pra ver o fundo poço
Os peixes, os musgos,
Os limos nas pedras do rio oricó
Em dias de sol, em noites de lua,
Sem falar do brilho das estrelas
E dos candeeiros velhos que as
Meninas levam quando se banham
À noite nas águas do rio oricó
À noite nas águas do rio oricó
Deságua cortando estradas entre
Braços e abraços renovam suas águas
Que evaporam lentamente
Nas manhãs luzentes do rio oricó
Nas manhãs luzentes do rio oricó
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