Escrevo essa prosa
Portando uma rosa
A partir dessas pétalas
Que na noite são estrelas

Os destinos cruzados
Carregam sua própria carta
E em meados
Ás árvores, na lagarta

O fio avermelhado
Que laça as nossas mãos
Mesmo molhado
Passam por todos os vãos

A cerejeira desabrocha
Até mesmo na rocha
E pela luz da tocha
Não permite que murche

Naquela noite estrelada
Em uma sala selada
Com uma companhia gelada
Tornou-se alada

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