Odimia

Unidos pelo término

Odimia
Unidos pelo término
E as cinzas se compraram
Ao que restou de nós, inevitável
Não me peça desculpas eu, não quero nada
Só peço que com sorte conserte
O que parece inconsertável
Pense em ser o que jamais seremos
Pense em ver o que jamais veremos
Pense em viver o que nunca vivemos
E tente me achar no momento que nos perdermos
Se for capaz é claro, e se não for deixa pra lá
Da mesma forma que você deixou
Algumas roupas aqui em casa
E nem fez questão de vir buscar
Eu vou queimar, há
Zoeira!
Mas se quiser já pode vir buscar
E fica só um pouco um ano, um dia talvez
Ou simplesmente fique o tempo que quiser ficar

Tudo que eu quero é alimentar meu vício
Com cigarro e café
Vê o mais belo pôr do Sol ouvindo jazz
Tudo que eu quero é alimentar meu vício
Com cigarro e café
Vê o mais belo pôr do Sol ouvindo jazz
Daqui a 4 luas estarei em outra cidade
Num bar qualquer de esquina
Jovens com tão pouco idade
Caindo no amor que é uma armadilha
Você era um paraíso no inferno
Eu sou apenas uma alma perdida
No meio de tantas entidade
Eu sou apenas uma face sem vida
Buscando novas identidades
Meu maior inimigo é interno
Me interno no teu peito
Morro com meu ego
Encontre meu coração morto no leito
Você demostrou ser o verão
E ao mesmo tempo demostrou ser o inverno
Desça-me mais uma dose
Tentarei não chorar
Mas se algo do meu olho lacrimejar
Não são lágrimas, pois Deuses não choram
Nunca vi um chorar, nunca vi um chorar

Amor pra nós é uma metáfora
Depois de baforar
Tira os teus olhos dos meus
Tu jogou nossas meta fora
Só desejo o seu corpo
Despido de explicações
Antes de rolar sentimento
Cê sabe que eu vou embora
Mas eu volto outra hora
Quando estiver a mingua
Não me procure em outros braços
Seu corpo só fala a minha língua
É você sabe gata, eu não sou seu
Eu sou do mundo
É não tô pronto pra ter sua foto
No meu plano de fundo
Então me deixa ir
Não gosto muito de conversas
Quando voltar, te explico minhas frases adversas

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