Quando o giro da terra se dá, nem todo mundo amanhece
E eu que me dou ao respeito me maquio
Rondando a procura da morte
O espelho me diz, eu não quero escutar
Não quero sair, mas não quero ficar
Essa luz me maltrata, eu vou me trancar
No meu quarto, meu quartinho
Recanto dos sons, meu pulgueiro maldito
Baú de imagens, meus sonhos aflitos
[refrão]
Destrancando a porta, eu encaro a cidade
Te olho de frente, me sinto a metade
Essa luz me desaba, eu quero voltar
Pro recaanto, pro refúgio
Refúgio de idéias, desastre do mundo
Vias de estréia, visão do absurdo
[refrão]
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!