Os muripás

Chão batido

Os muripás
Meu destino mal domado tão sofrenado pela vida afora
Não tenho buçal nem maneia já corcoveia ao tinir da espora
Mas o teu olhar ginete tem o jeitinho para amansá-lo
Com os tentos dos teus cabelos
trançaste as rédeas dos meus desvelos

E hoje ao te ver bailando vou levantando por toda a sala
Sou o pó do chão batido que o teu vestido ao rodar embala
Sou o pó do chão batido que o teu vestido ao rodar embala

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