Os pontos negros

Prolongamos o sonho

Os pontos negros
Prolongamos o sonho
Porque o que vemos é medonho
Prolongamos a ronha
Encapuzámo-nos com a fronha

A almofada onde dormimos
Babada, mas não de mimos
Afinal Dom Sebastião
Foi só um grande mandrião

As ruas em chamas
Um país perdido
Tudo o que se constrói é para depois ser destruido
Puxa-se dó a quem devasssa
Sufoque-se a eloquência que o futuro do chão não passa

Levantou-se o nevoeiro
E todods ainda discutem
Quem deixou de ver primeiro

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