Os ribeiras

Atordoante

Os ribeiras
Minhas promessas de gelo
Deixadas as horas em brasas
Eu reconheço o meu apego
Em deixar tudo fora do eixo

E o tempo, me beija
Com a saliva embolorada

Você não sabe, o quanto é atordoante

Chegar à conclusão
De que não se chega à conclusão alguma

E a calma que me resta
A impaciência, fermentada pelo tempo a corrói

Você não sabe, o quanto é atordoante

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