Otávio cirvidiu

Nos meus versos

Otávio cirvidiu
De tudo o que eu quis dizer
De tudo o que quis fazer
Nada restou
Dor de amor...

De tudo o que você me deu
De tudo o que você falou
Nada guardei
O vento levou...

E quando eu disse que o amor morreu
Chorando, triste, não compreendeu
Olhar perdido na escuridão
Só restam versos, comoção

Se o amor não é a salvação
Então porque tanta solidão?
Destine a vida
Novos caminhos

E quando nada mais restar
Por certo, novamente, há de chorar
Sentir a emoção
Abrir o peito, ilusão...

E nos seus ais há de notar
A vã saudade do que era o amor
E nos meus versos há de encontrar
Razões pra toda vida, não amar

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