Pra manoel
Pablo bertola
Lápis e papel
Ponto cruz e pincel
Linha do horizonte presa num carretel
Ponto cruz e pincel
Linha do horizonte presa num carretel
Cata-ventos, catedrais
São Luiz, ilusão
Lençóis lagos ilegais
Luz, lisura, invenção
Mundo aumenta se eu invento
E se o mundo acabou
Reviro e recorto
Pinto e bordo de outra cor
Porque eu não posso ficar só
Sem rumo e pobre de marré
Por isso invento de desinvento o que quiser
Dentro do bolso levo um rio
E ouço o mar noutro lugar
Onde eu navego quando quero me inventar
Onde eu invento quando quero navegar
Onde eu navego quando quero me inventar
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!