Hoje eu vivo sem amor e sem guarida
É triste a vida de um boêmio sofredor
E pelas ruas todo povo me pergunta
Por que tu vives sem um lar e sem amor

Porque a maldita boemia me arrastava
E em altas madrugadas a cantar nos botequins
Me fazendo esquecer que no meu lar
Tinha alguém a me esperar e a chorar por mim

E os companheiros em vez de me dar conselhos
Procuravam todo meio para me embriagar
E depois que eu estava embriagado
De batom todo manchado eu voltava para o lar

"um certo dia, quando em meu lar eu cheguei, minha alegria terminou. ela já tinha partido, só esta carta deixou:"

Já cansada de sofrer neste abandono
Perdendo noites de sono
Resolvi te abandonar
Podes ficar com teu violão e a tua orgia
Serenata e as boemias
Madrugadas e o luar

E por vingança aquela pobre inocente
Foi viver num ambiente em que será triste seu fim
E os meus amigos só pra ver minha desgraça
Bebem com ela e se abraçam e depois sorriem de mim

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