Paulo césar e amorim

Boiada da saudade

Paulo césar e amorim
Um berrante repicando
Ecoando na baixada
A poeira avermelhando
A ramagem da estrada
O tilinar do cincerro
O grito da peonada
É mais uma comitiva
Num transporte de boiada

Vai boiadeiro
Para os braços do seu bem
Eu não vou com a boiada
Porque não tenho ninguém

Vejo a boiada passando
Pisando firme no chão
Eu sinto que o meu peito
É um triste estradão
Onde passa a comitia
De amargura e solidão
E a boiada da saudade
Pisando em meu coração

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