Philadelphia

O circense e a bailarina

Philadelphia
Meu trabalho é ser palhaço no meu circo, abrir um sorriso seu
Muitas vezes um acrobata voando sem trapézio
Mas seguro nos braços seus
Um equilibrista distraído esperando a bailarina bailar

No meu circo o leão de juba que adestra os domadores covardes
E nas minhas trapalhadas, apresentações, ria à vontade
Sou um mero expectador que só se vai se a bailarina bailou

Mas olha, a bailarina chegou
O ponto alto do meu circo chegou
Mas olha, a bailarina chegou
O ponto alto do meu circo chegou

Como ela dança, como me lança
Ô, bailarina, se o meu circo passar, vem comigo ciranda cirandinha cirandar por aí
E num bailado teatral prometo que vou pique-pega te pegar
Te colar em mim e não acolá

Como me encanta, como me chama
Ô, bailarina, se o respeitável público faltar
Na-na-ni-na-não pare de dançar
Na minha coberta de lona, que é o seu lugar
Deixe de esconde-esconde porque eu vou te encontrar
E onde for dançar, vou montar meu circo pra se apresentar

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