No osso
Pirigulino babilakemas minha memória é eterna..
Eu sou aquele arrepio
sem vento e sem frio
subindo em sua perna..
O grito comprimido num pote
O cheiro cheiroso
que te esquenta o cangote
Eu sou o inferno e a paz.
O passado que vai à frente o presente correndo atrás
eu sou aquele que te segue enquanto anda
tragando o teu cheiro de mel e lavanda.
Eu sou a sua libido viva
A gota saliva que escapole do beijo
escorre na louça e ilumina o que vejo
E não mais do que justo segue sua trilha
deliza em teu busto e tranborda à virilha..
Eu sou o que essa gota é agora.
Passeio em teu corpo
pouso em Tua mão
e vou embora...
[Parte 2]
Havia duas metades
E ainda não sei quem és
meia porção de saudade
Meias esquentando os pés
E ela me disse: vou ali
Volto se a chuva passar
E tem tanta agua pra cair
Na madruaga...
Havia um moço e uma janela
gelando o quarto vazio
ali um vento vinha entoando
esse choroso assobio
E vai dor no osso esse frio
Vai doer no osso
Mais ouvidas de Pirigulino babilake
ver todas as músicas- Trapezistas no colchão
- O Cais
- O Feitiço da Muié-borboleta
- Feliz Foi Ary Barroso
- Coisa de mulher
- Salve-me
- Até o Amanhecer
- O nó e o laço
- Neném de Iaiá
- No Osso
- Guarda Chuva
- A Menina Dança
- LINHA DO HORIZONTE
- De Igual Pra Igual
- Regalo de Primavera
- São Gonçalo
- Gente Grande
- Inválida
- Memórias de um arrepio
- Amor Vascular Cerebral