Pó poeira

Amor sublime, amor jurado

Pó poeira
Estradas, sempre estradas, paisagens vivas,
Guardando estórias,
De bois e boiadas.
No caminho o cheiro do mato, na queimada do aceiro,
"Peão-menino" encantado,
Pelo amor jurado.

E ao cair da noite, na beira do rio,
Acendeu a fogueira, fugindo do frio.
No som da viola, a dor que ficou,
Saudade do beijo que nunca roubou...

Nas estradas vivendo da lida, num caminho alongado,
Cavalgando entre sonhos,
Em busaca da vida.
No pensamento imagem feiticeira,
É envolvida num abraço,
Como em um laço apertado,
Pelo amor jurado.

O vento "assobia" cantigas antigas,
E acaricia os cabelos de mel,
Que exalam perfume, de mato orvalhado,
Dourado ao Sol, que aquece entre juras...

Amor sublime, amor jurado...

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