Pontocom

Anjinho

Pontocom
Nessa terra seca
Se vende ilusão
Enterram a vida
O consolo do irmão

No choro da mãe
A alma se vai
O recém chegado ganha asas no sertão

Em uma caixa enfeitada
Consola sua madre
Banhado em lagrimas
Que decepção

Quem sabe se um dia
O homem da vez
Talvez resolvesse
Essa estupidez

Anjinho
Os anjos não nascem pra morrer
Anjinho
Crianças dependem de voce

Hipócritas, ricos,
Conquistam suas metas
Semeiam migalhas
Sem calo nas mãos

Desprezam o caráter
Do pai de família
Que combate miséria em troca de um pão

Enganam o honesto
Que sonha no mundo
Ter dignidade
Alem do futuro
Anjinho, anjinho

Anjinho
Os anjos não nascem pra morrer
Anjinho
Crianças dependem de você


São muitas campanhas agente não sabe
Se o rango doado vai pro necessitado

Continue ajudando que deus esta vendo
Aqui nós plantamos aqui nós colhemos

Mais um anjo vai descansar nos braços do pai

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!