Prana

O teu veneno meu

Prana
Senti um toque, um beijo
Um sopro de desejo
Algo que não sei explicar

Segui até uma teia
Um canto de sereia
Deixa-me, deixa-me entrar

Não sei o que tenho,
Não sei o que tenho
E a mim me condeno por querer
O teu veneno só pra mim

Doce e perfumada
Dança como uma fada
Nem penso em resistir

Deixo a terra e volto ao teu espaço
Orbitando as linhas do abraço
Que um dia vais deixar fluir

Não sei o que tenho,
Não sei o que tenho,
Nem sei como chegar perto, ter de perto
O teu veneno só pra mim

Como folhas no outono
Eu danço e vôo sem pensar
Sem ti já não respiro
E sem ti falta-me o ar

Palavras pra quê
Seja minha a tua dor
Estou bem cego
E pronto para quem não acredita no amor

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