Proza

Marinheiro

Proza
Sempre fugindo das mesmas regras
Impostas pelo sistema
E agora, o que nos resta?
Sermos nós mesmos e crescer

Todos os dias quando acordo
E olho pela janela do meu quarto
Eu sei que tudo está igual,
Pois ninguém veio me acordar
Tomo um pingado, bem melado
Só pra me esquecer
Que na tarde de ontem
Elegeram o novo rei

Que vai ordenar
A morte de todas as árvores pra virar papel,
Mas que não cumprem esse papel:
Viram tapete num domingo de eleição.

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