Raça do sul

Engasgado na pistola

Raça do sul
Ô muie não me incomoda.que eu estou com os bofe azedo
Amanheci no chinedo ea cachaça me fes mal
To co a cabeça arrodeando e os garrão que é puro inchúme
Pela falta de costume de retossa sem bussal
Depois que me enliei comigo que é coisa prá mais de ano
Eu não tinha sacados os pano prá o muierio que é da lida
Mas já que fas um bom tempo,que eu te procuro e não acho
Prá o meu desejo de macho.me obriguei campea guarida

Quando eu chego da lida. não me dá mais atenção
E nas minhas precisão.tu deixou de me atende
Vai até tarde da noite, assaltando a geladeira
Se entupindo de besteira de á cavalo na teve
Devidoa tua frescura,me desfalquei de alguns pilas
Eme enfurnei lá na vila, prá me esfrega e bate cola
Cheguei lá loco de fome, com o zóio maior que o bucho
Pronto prá estourar uns cartuchos, engagado na pistola

Caprichando nos amasso, não dei bola prá o respeito
Bailei tudo que é jeito. num entreveiro de couro
Enpinei uma gelada,fui apertando o chinedo
Relutei o praguedo e me ataquei no namoro
Botei em dia os assunto,daquilo que a gente gosta
Tinha umas quentas dispostas,a me agradar e me servi
Larguei duma peguei outa fui repassando as gurias
Esfolei até umas tia, mas sempre pensando em ti

Ganhei um monte de agrado, paguei e fui atendido
E já que to bem servido,o gasto nem considero
Gastei tudo que eu podia,nos troco fiz um estrago
Mas em casa eu também pago,e tu não faz o que eu quero
Acho que fis muito bem,pois não judiei do teu couro
Depois de ouvir desaforo,destrato a torto e direita
Em ves de fica reinando,vá ja me fazer uma canja
Só não me venha com ganja,que hoje eu ja to satisfeito.

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