Raça fandangueira

A minha sina

Raça fandangueira
A minha vida é daquelas caborteiras

Aqui num fundão de campo não existe brincadeira

Pois o serviço toma o tempo do peão

Cavalo para domar comer e fogo de chão

(Vou olhar as estrelas de madrugada

E lembrar de uma china aporreada

Se bandeou pra cidade e não voltou

Me deixou esperando e aqui estou

Na verdade eu nasci pra ser bagual

Quando quero um doce como sal

Peleio sozinho não conheço medo

Que se vá os anel e fique os dedos


Eu vou peleando nesta minha sina

Lido no campo esqueço a china

Ninguém me tira daqui do fundão

Viver sozinho até que é bom

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