Rapsódia selvagem

Hibridismo

Rapsódia selvagem
HIBRIDISMO


Úmido, sólido, líquido, em qual estado você está
Viver assim, talvez o melhor seja evaporar
Elástica, metálica, sintética como o mercado analisa
Se quiser comer melhor alguém não enferrujar
Disforia, pânico, amental a psicologia identifica
Utilizando a violência habitual
Metereológico, fértil, analógico em qual tempo ficar
Pra outros mundos teletransportar

O que é assim não pode ficar
O que está, lá não quer morar
E o corpo precisa hibridizar
O que foi está a mudar
E o fluxo não quer parar
E a mente não pode habitar

Frio, seco, pálido a funerária quer lucrar
Não mande flores para amenizar
Pedofilia, confissões, amor, as orelhas querem escutar
Minhas fantasias e o que não sou
Anarquia, orgia, nepote do poder o que falar
Cria exceções para de leis se esquivar
Fotográfica, cibernética, neural vida feita de imagens
Onde realidade é uma mera paisagem


Nesse escuro, silêncio e inseguro é onde posso me encontrar
Acendo a vela, faço barulho para de mim me camuflar
Abro um olho, sorrio por dentro e por fora faço-me chorar
Apenas acordei para achar o que procuro sabendo que não vou encontrar

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