Quebra topete
Recanto da chibata
Alô moçada, estou chegando aqui agora,
Venho vindo lá de fora e eu não posso demorar,
Eu sou mineiro, sou caboclo impertinente,
E o meu pai era valente, também gosto do azar,
Eu sou filho do tal de parada dura,
Que só anda em noite escura, osso duro de roer,
E agora minha gente abre ala, vou fazer chuva de bala,
Meia dúzia vai morrer.
Venho vindo lá de fora e eu não posso demorar,
Eu sou mineiro, sou caboclo impertinente,
E o meu pai era valente, também gosto do azar,
Eu sou filho do tal de parada dura,
Que só anda em noite escura, osso duro de roer,
E agora minha gente abre ala, vou fazer chuva de bala,
Meia dúzia vai morrer.
Aonde eu chego que só vejo união,
Juro que não acho bão, e minha orelha logo esquenta,
Ai eu ponho meu 30 pra estourar,
e digo todos vão tomar uma pinguinha com pimenta,
Se por acaso alguém recusa de beber,
O meu sangue começa a ferver já dou inicio a brincadeira,
Dai em diante não se vê ninguém em pé,
Só vê homem e mulher misturado na poeira.
Eu sou mineiro lá do Oeste de Minas,
Nem o tempo me domina, me chamo quebra topete,
Um dia destes surrei 30 camaradas só na base da pernada,
Vou da pé em telequete,
Eu já fiz estrela mudar de lugar, fiz a lua apagar e o sol virar balão,
Fiz tudo isso mas fiquei embaraçado,
Pois agora estou trancado nas grades de uma prisão.
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