Rilda costa

Marcas de sangue

Rilda costa
Peregrino cheguei em jerusalém,
Admirado com aquele vai e vem de uma multidão,
Multidão que saía da cidade, poucos choravam
E muitos festejavam a morte de alguém
Perguntei a umas mulheres que choravam
O porquê daquele acontecimento, responderam:
O mestre nazareno foi condenado mesmo sendo inocente

De quem é esse sangue, que vejo marcas no chão
É o sangue de um homem que multiplicou os pães
E abençoou as multidões
De quem é esse sangue derramado no chão
É o sangue de um homem que perdoa e esquece
Mesmo quem não merece e dá um novo coração

Peregrino saí de jerusalém seguindo
Aquelas marcas de sangue no chão, cheguei aos pés da cruz,
Quem foi crucificado ali já não estava
De emoção percebi que eu chorava a morte de alguém
Encontrei mulheres que se alegravam
Perguntei porque tanto contentamento, responderam
O nazareno está vivo, venceu a morte, ele já ressuscitou!

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