Sócrates

Pequenos tesouros portáteis

Sócrates
Como exigir
O que não posso
Oferecer
Da luz, de ti?

Da luz: Meu ser
De ti: Amor
Lençol diáfano
Sobre a cidade

O dia nasce
Como quem ri
Vai dissipando
Bairros e largos

Da escuridão
Não só da noite
E um bem-te-vi
Se corresponde

Com os seus pares
Enchendo a rua
Desse alarido
Nada mais peço

À luz, a ti
Agora grato
Por respirá-las
Por existirem

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