Sol de papel

Tão longe, tão perto

Sol de papel
A noite que o frio nos permitir
Esqueça o medo que ainda tem
Me fale sobre o sonho enfim...
Tão raro te encontrar aqui
Sem a culpa e o porém de um desejo tão livre
Eu sei que disfarça
Mas eu vejo seu olhar
Não preciso nem ouvir
Eu conheço as palavras

E tão perto te desperto
Meu universo eu te confesso

Enquanto observo você
Impossível resistir à imagem do que pode ser
Difícil, busco algo pra dizer
Nada me parece bom
Nada soa tão doce
Talvez o silêncio faça tudo mais sutil
Mil palavras na canção jamais puderam me servir

E tão perto te desperto
Meu universo eu te confesso

Ah, me salve dessas noites tão comuns!
A solidão que aqui me encontra
Me sussurra o que perdi
Na hora exata só me restou partir

O tempo que torna tudo pó
Foi bastante pra sentir
Por instantes não estamos sós
A pele, o gosto que sonhei
Se desmancham na manhã
São lembranças no dia
Eu sei que me olha como um estranho
Mas são olhos de alguém que quer
Uma chance pra voar

E tão perto te desperto
Meu universo eu te confesso

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