Tergara

Terras secas

Tergara
Eu venho de longe.
Das terras ancestrais.
Derrubei muitas barreiras.
Em busca da paz.

Nessas terras secas.
Onde o homem e o animal.
Vivem o castigo do sol.

A liberdade.
De tentar sobreviver.
Ninguém dirá pra mim
Que eu vivo no inferno
Pois eu direi. Eu direi:

Eu sô é do nordeste
Eu sô cabra da peste
Eu sô cabra da peste

Eu vou te dizer não precisa se lamentar.
Viva glória de pertencer a essa nação meu Ceara.
Lute, resista não se entregue a sua chance esta aqui.
Meu cumpadi acredite você vai conseguir.

Mas quando a chuva.
Cair mais uma vez do céu.
Abrira-se. Abrira-se!
Ele estará ali, o sol pra nos aquecer.

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